Clínica Geral

Saiba mais sobre doenças, tratamentos e sintomas

Nutrição

Dicas sobre refeição equilibrada, dietas e benefícios alimentares.

Psicologia

Bem-estar e saúde mental

Em Movimento

Exercícios para relaxamento e condicionamento físico, mexa-se!

Corpo

Dicas e cuidados para a saúde do corpo.

Parto Domiciliar - O Florescer da Vida


A equipe Hanami é formada por enfermeiras e médicos especializados em obstetrícia que contemplam o nascimento em âmbito domiciliar, como um evento (momento) singular, de extrema felicidade e beleza, onde preparam um ambiente perfeito para a chegada do novo bebê, propiciando empoderamento e felicidade a mulher e seus acompanhantes através de consultas de enfermagem pré-natal, assitência ao parto domiciliar ou acompanhamento do nascimento no hospital e pós-parto. 

O parto domiciliar é um direito e uma opção para as mulheres e para as famílias.
Parir dessa maneira é seguro e viável, quando a mulher segue uma gestação de  baixo risco e é acompanhada por um profissional qualificado (um médico ou uma enfermeira obstétrica, ambos especializados). A família reunida em seu próprio ambiente vive junto uma experiência e tece ligações entre seus membros para sempre.
Esse tipo de parto é indicado para a gravidez de baixo risco, entre 37 e 42 semanas de gestação, para mulheres, casais e famílias que desejam uma vivência plena em um ambiente tranquilo e familiar no momento do parto. Além disso, a gestante deve ter um acompanhamento pré-natal feito devidamente feito por profissionais especializados.
Para todas as mulheres de gestações de baixo risco, em países e áreas onde é possível estabelecer um serviço de parto domiciliar, com um hospital equipado e de suporte, deve ser oferecida essa possibilidade de parto, e elas precisam ser informadas da qualidade das evidências para guiar sua escolha.

 
Construindo um Parto Domiciliar

Essa chama do parto domiciliar deve ser acesa dentro de um querer da gestante por um parto mais ativo e consciente. O parto domiciliar não pode ser imposto por pessoas amigas e familiares.
Ao decidir por um parto domiciliar, as mulheres buscam informações e chegam até o profissional através de contatos com outras mulheres que já tiveram seus bebês em casa, através de sites, grupos de gestantes ou pelo próprio médico obstetra.
Cada profissional tem sua própria dinâmica. A equipe Hanami começa as consultas pré-natais semanalmente no domicílio a partir da 37 semana de gestação até o nascimento do bebê, partindo do princípio de que se trata de uma gestação de baixo risco. Diante disso, é realizado o que se chama de "Pré-Natal Sensível", momento em que são esclarecidas as questões emocionais que envolvem todo o processo de nascimento, conhecendo o contexto/ambiente em que os pais estão inseridos, respeitando as crenças e valores, além de construir um laço de confiança e amizade que facilitará o bom andamento do parto domiciliar.


Tipos de Partos Domiciliares

Em princípio, não existem restrições de posicionamento da mulher para o parto domiciliar. Geralmente a gestante escolhe a posição que mais lhe proporcione conforto para o momento do parto.
Partos de cócoras, na água, deitada, de lado, de quatro apoios e ajoelhada têm sido muito comuns. Qualquer posição que a mulher escolher será respeitada.


O que é Necessário para o Parto Domiciliar

Como cada profissional tem sua maneira de trabalhar, a equipe Hanami leva o material necessário para o atendimento do parto domiciliar, incluindo equipamentos para situações de eventual emergência, métodos não farmacológicos para o alívio da dor, bola suíça, piscina e acessórios para montá-la, banco para parto de cócoras, dentre outros.


Equipe Hanami - Florianópolis/SC 
Entrar em contato com a equipe quando completar 35 semanas.



Referência: Texto retirado da Cartilha "O Florecer da Vida - Parto Domiciliar Planejado" elaborada pela Equipe Hanami e do site http://www.partodomiciliar.com/

HIV / Aids


O HIV ou Vírus da Imunodeficiência Humana é o causador da Aids, uma síndrome (variedade de sintomas e manifestações) decorrente da infecção crônica manifestada pela ação desse vírus no organismo. O HIV ataca o sistema imunológico, comprometendo seu funcionamento e deixando o corpo desprotegido contra agressões externas por demais microorganismos patógenos e mais vulnerável a alguns tipos de câncer. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+, o qual tem o seu DNA alterado pelo vírus para fazer cópias de si mesmo e se multiplicar. Em seguida, ocorre o rompimento do linfócito com a liberação de milhares de vírus que colonizam outros linfócitos para continuar a infecção.
O período de incubação do vírus no organismo pode variar de 3 a 10 anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de aids.
A Aids é uma das DST mais graves e, embora tenha tratamento, até o momento, não tem cura.

A pessoa ao se infectar com o HIV passa a ser portadora do vírus (infecção pelo HIV). Como o vírus se multiplica ao longo dos anos, destruindo celulas específicas do sistema imunológico, a pessoa fica fraca e desprotegida. Algumas doenças podem "aproveitar"essa oportunidade para atacar o organismo, levando à ocorrencia de infecções chamadas "oportunistas". Isso indica que a pessoa desenvolveu a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids).


Transmissão

As principais formas de transmissão do HIV no mundo são a sexual, a sanguínea e a perinatal (transmissão da mãe para o filho durante a gestação, parto ou aleitamento materno). Além dessas maneiras, pode ocorrer também a transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho em profissionais de saúde que sofreram ferimentos com instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pessoa infectada pelo vírus HIV.

Assim Pega - Situações de Risco:
- sexo oral sem proteção
- sexo vaginal e anal sem camisinha
- uso compartilhado de agulhas e seringas
- da mãe infectada para o filho, na gravidez, parto ou amamentação.

Assim NÃO Pega: 
- através de picadas de insetos
- em doação de sangue
- na piscina
- no convívio social do dia-a-dia (trabalho, escola, etc)
- no vaso sanitário ou assentos de ônibus
- copos, pratos e talheres
- nos bebedouros
- pelo aperto de mão, abraço
- pela tosse, espirro ou suor.



Sintomas e sinais que costumam aparecer quando a aids se manifesta:

- febre persistente
- diarréia com duração prolongada
- perda de peso involuntária
- doenças mais graves como tuberculose, alguns tipos de câncer, dentre outras.
Com o aparecimento desses sintomas, faz-se necessário iniciar o tratamento com uma combinação de medicamentos conhecidos como anti-retrovirais. Esses medicamentos diminuem a quantidade de vírus circulantes no organismo e, assim, fortalecem o sistema imunológico, mas não curam. Com esse tratamento, pode-se melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV / Aids.


Prevenção

Os preservativos masculino e feminino usados de forma correta e frequente são barreiras efetivas contra a exposição das secreções como sêmem e fluidos vaginais bloqueando as vias de acesso a uma infecção por HIV e outras DST. O SUS distribui preservativos gratuitamente para a população, mais um motivo para se proteger! Além disso, deve-se evitar o compartilhamento de seringas e agulhas. As mães portadoras do vírus devem realizar acompanhamento médico para evitar a transmissão perinatal da doença. 

Saiba como usar a camisinha do jeito certo:

IMPORTANTE:
Todo portador do HIV deve fazer acompanhamento médico para evitar o surgimento da aids. Por isso é importante fazer o TESTE.


O teste de aids é gratuito, sigiloso e um direito seu!

Saber se tem o HIV precocemente permite começar o tratamento no momento certo e ter uma melhor qualidade de vida. Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
O teste de aids não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame. Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Por conta disso, é melhor fazer o exame após esse período.

Os testes para detectar o vírus HIV são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sigilosa e gratuitamente. Os laboratórios da rede particular também realizam. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que são unidades da rede pública, os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima.
Ao receberem o resultado, os pacientes passam por um processo de aconselhamento, feito de forma cuidadosa, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado pelo paciente.
Se você passou por situações de risco, procure um centro de saúde que realize o teste.

Sua saúde vale muito!





É POSSÍVEL VIVER COM O HIV E A AIDS.
Entretanto, é importante tratar e prevenir para não adquirir outras infecções, assim como não transmitir o HIV para outras pessoas.
USAR CAMISINHA EM TODA RELAÇÃO SEXUAL É IMPRESCINDÍVEL! 


Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais - Ministério da Saúde.




Usar Notebook no Colo Pode Reduzir a Capacidade Reprodutiva.




Usar um laptop no colo, como o nome da máquina sugere ('lap' em inglês significa 'colo'), pode não fazer bem à saúde reprodutiva masculina, de acordo com um estudo.
E há pouco que se possa fazer quanto a isso, além de usar a máquina sobre uma mesa, disse Yelim Sheynkin, urologista da State University of New York em Stony Brook e coordenador do estudo publicado pela revista Fertility and Sterility.
No estudo, termômetros foram usados para medir a temperatura dos escrotos de 29 jovens que tinham laptops apoiados sobre os joelhos. Mesmo com um suporte sob o computador, os escrotos dos participantes se superaqueciam rapidamente. 
"Milhões e milhões de homens usam laptops hoje em dia, especialmente na faixa de idade mais propensa a reprodução", disse Sheynkin. "Depois de apenas 10 ou 15 minutos, a temperatura de seus escrotos já está acima do que consideramos seguro, mas eles nem percebem", acrescentou.
De acordo com a American Urological Association, quase um em cada seis casais dos Estados Unidos enfrenta problemas de concepção. Em cerca de metade dos casos isso se deve a infertilidade masculina.
Sob circunstâncias normais, a posição dos testículos fora do corpo os mantêm alguns degraus mais frios que o restante do organismo, o que é necessário para produção de esperma.
Nenhum estudo havia pesquisado o efeito dos laptops sobre a fertilidade masculina, até agora, acrescentou Sheynkin. Mas pesquisas anteriores demonstraram que aquecer o escroto em mais de um grau é o bastante para danificar os espermatozoides.
Ainda que fatores gerais de saúde e estilo de vida tais como nutrição e uso de drogas possam afetar a saúde reprodutiva, jeans e cuecas apertados em geral não são considerados fator de risco, porque as pessoas se movimentam quando os usam.
Mas apoiar um laptop sobre os joelhos, no entanto, exige manter as pernas imóveis e fechadas. Depois de uma hora nessa posição, os pesquisadores constataram que a temperatura dos testículos sobe 2,5 graus.
Um suporte para o laptop mantém a máquina mais fria e impede transferência de calor à pele, mas Sheynkin alertou que isso não ajuda muito a refrigerar os testículos e pode oferecer uma falsa sensação de segurança.
Fonte: g1.globo.com

A temível KPC


A KPC é a abreviatura de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase. A KPC ganhou este nome porque a Klebsiella, uma bactéria antes comum, sofreu uma modificação genética no ambiente hospitalar passando a produzir uma enzima (carbapenemase) capaz de anular medicamentos como penicilina, cefalosporinas e as carbapenemas. Isso acontece porque toda bactéria possui uma estrutura genética móvel, chamada plasmídeo, que é capaz de se transferir de uma bactéria para outra. Depois de receber este código genético, a antes inofensiva bactéria Klebsiella passou a resistir aos remédios, por mais poderosos que fossem.
A bactéria KPC pode ser encontrada na água, em fezes, no solo, em vegetais, cereais e frutas. O contágio ocorre em ambiente hospitalar, pelo contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.
A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal. Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção.
A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Porém, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar.

Sintomas 
Os sintomas são os mesmos de qualquer outra infecção: febre, prostração, dores no corpo, especialmente na bexiga, quando a infecção atinge o trato urinário, e tosse nos episódios de pneumonia, tosse (infecção respiratória). A população não deve se preocupar, uma vez que a infecção, por enquanto, corre apenas dentro dos hospitais, e acontece basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados.

Prevenção
Lavar bem as mãos deve ser a principal forma de prevenção. Uma higienização completa das mãos, inclusive entre os dedos, e também o uso do álcool para desinfecção, é altamente recomendado. A Secretaria de Saúde ainda alerta para o uso indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.
Outras formas de prevenção contra a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.

Higienização das Mãos

Fonte: Ministério da Saúde e http://www.bacteriakpc.com.br

DST : Conhecer para se proteger!

As DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são transmitidas por meio da relação sexual, seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a DST para seus parceiros, principalmente quando acontece a penetração.
As DST também podem ser transmitidas através de outras vias como a sanguínea - por transfusão de sangue não testado, compartilhamento de seringas e agulhas, transplantes de órgãos, da mãe para o filho durante a gestação, parto - ou pela amamentação.
Ao contrário do que muita gente pensa, as DST são doenças graves que podem causar disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros com problemas de saúde, deficiência física ou mental, alguns tipos de câncer e até a morte. Além disso, uma pessoa com DST tem mais chance de pegar outras DST, inclusive a infeção pelo vírus da AIDS.
Por esses fatores que a prevenção e o tratamento são de vital importância quando o assunto é Doença Sexualmente Transmissível.

Pode-se pegar DST em qualquer tipo de relação sexual?
SIM! As DST são transmitidas em qualquer tipo de relação sexual (vaginal, oral ou anal), desde que um(a) dos(as) parceiros(as) esteja infectado(a).

Quem está mais vulnerável a adquirir DST?
- Pessoas que tem relação sexual SEM camisinha;
- Quem tem parceiro que mantém relações sexuais com outras pessoas sem camisinha;
- Pessoas que usam drogas injetáveis e compartilham seringas;
- Pessoas que recebem transfusão de sangue não testado;
- Quem faz unhas, tatuagens ou perfuração de piercing sem a esterilização dos instrumentos.

Quais são as principais manifestações das DST? 
- Feridas (úlceras): aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, podendo doer ou não.
- Corrimentos: líquido viscoso de cor esbranquiçado, esverdeado ou amarelado como pus que podem aparecer na vagina, no ânus ou no pênis. Pode ter cheiro forte ou ruim. Algumas vezes é acompanhado de dor ao urinar ou durante a relação sexual.
- Verrugas ("caroços"): geralmente aparecem nos órgãos genitais e podem ter formato de couve-flor quando a doença está em estágio avançado. Em geral, não dói, mas pode ocorrer irritação ou coceiras.
- Bolhas: geralmente são pequenas e localizadas principalmente na parte externa da vagina ou na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causar coceira intensa. Ao se coçar, pode haver o rompimento da bolha, causando uma ferida.

Quais são os principais sintomas? 
- Ardência ou coceira: mais sentida nas relações sexuais e ao urinar. Entretanto, há pessoas que não sentem nada e, sem saber, transmitem DST para seus parceiros.
- Dor e mal-estar: na parte baixa da barriga (abaixo do umbigo), ao urinar, ao evacuar ou nas relações sexuais.

Como prevenir as DST?
O principal modo de evitar as DST é USAR corretamente CAMISINHA masculina ou feminina nas relações sexuais.
Mas é importante também:
- utilizar somente seringas, agulhas e materiais perfurocortantes esterilizados;
- vacinar-se contra hepatite B;
- as mulheres devem realizar exame preventivo de câncer de colo de útero periodicamente e comparecer em todas as consultas de pré-natal, quando grávidas;

Estou com DST. E agora?  
Jogue o receio, a vergonha e o medo de lado e procure o médico, pois existe tratamento!
- Faça apenas o tratamento indicado por um médico(a), não aceite indicações de vizinhos, parentes, funcionário de farmácias, etc, pois essas indicações de terceiros podem agravar o quadro da doença; 
- Siga a receita e tome os remédios na quantidade certa e nas horas certas, conforme a indicação médica;
- Continue o tratamento até o fim, mesmo que não haja mais sinal ou sintoma da doença;
- Todos os parceiros de quem está com DST devem ser tratados;
- Evite relações sexuais durante o tratamento.
- Use sempre CAMISINHA para evitar re-infecção ou transmissão;



Saiba como usar a camisinha do jeito certo:






Lembre-se: 
Nem todas as DST apresentam essas manifestações. É o caso da AIDS e da Hepatite B.


Para saber um pouco mais sobre a Aids, veja esta matéria:
http://artedocuidarnasaude.blogspot.com/2010/11/hiv-aids.html



Fonte: 
Gerência DST/Aids - Divep